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terça-feira, 27 de julho de 2010

27/07/2010 10h30 - Atualizado em 27/07/2010 10h30

História dividida: Sobis e Fernandão, antes parceiros, viram adversários

Atacantes históricos no Inter, amigos agora estão em lados opostos. São-paulino é padrinho de casamento do colorado

Por Alexandre Alliatti e Marcelo Prado Porto Alegre e São Paulo
Como explicar ao torcedor colorado que Fernandão está do outro lado? Como explicar que é um jogo de Libertadores (como em 2006), que o duelo é com o São Paulo (como em 2006), que Rafael Sobis veste vermelho (como em 2006), mas que Fernandão, justamente Fernandão, agora é adversário? Entre as várias curiosidades do reencontro entre os finalistas da competição continental quatro anos atrás, a presença do atacante é insuperável. Fernandão vestindo tricolor, sendo vaiado por uma torcida que o idolatrou, medindo forças contra Sobis: é um jogo dos mais esquisitos.
Montagem Rafael Sobis Internacional Fernandão São PauloSobis de um lado, Fernandão de outro: amigos lutam por vaga  (Foto: Montagem sobre foto da Vipcomm)
Se é esquisito para quem olha, imagina para quem joga. Rafael Sobis e Fernandão têm um elo insuperável em suas trajetórias. Eles formaram a dupla de ataque campeã em 2006, se completaram dentro de campo, viraram grandes amigos. O são-paulino é padrinho de casamento do colorado. E agora eles são adversários. A frieza do futebol exige que as emoções fiquem de lado. É exatamente o que Sobis pretende fazer.
- Ele é adversário agora. Foi um cara que fez muito pelo Inter, marcou história, e é meu amigo pessoal, como é de muitos aqui. Mas ele defende o lado dele, eu defendo o meu. Vamos conversar, mas não sobre futebol. Se eu tiver que fazer uma falta nele, e se tiver que ser dura, vou fazer – disse Sobis.
fernandao levanta a taça libertadoresFernandão ergueu taça da Libertadores de 2006
pelo Inter (Foto: Agência Reuters)
Talvez a situação de Fernandão seja ainda mais complicada. Ele já experimentou enfrentar o Inter duas vezes desde que deixou o clube. Primeiro, pelo Goiás, foi expulso no Beira-Rio; depois, já pelo São Paulo, marcou um gol diante da torcida colorada, o primeiro em seu novo clube. Mas agora é diferente. Do outro lado, não está só o Inter: é o Inter com Sobis.
- Ele era meu parceiro em 2006, fui padrinho do casamento dele, tenho um carinho enorme. É um grande amigo que tenho no futebol, um dos grandes parceiros dentro de campo. Sempre torci muito por ele. Será legal esse reencontro, mas espero sair como vencedor – afirmou Fernandão.
Em tempos de disputa por vaga na final da Libertadores, até as conversas entre os amigos ficam mais raras. Sobis acha melhor não ter muito papo com o padrinho dele.
- Não estamos tendo diálogo nenhum. Não conversamos sobre o jogo. Ele tem a vida dele lá, eu tenho a minha aqui. Vamos nos encontrar na quarta-feira, mas não é o momento para muita amizade – comentou o colorado.
Sobis museu InternacionalRafael Sobis, de volta ao Inter, busca novo título pelo
clube gaúcho (Foto: Divulgação)
Fora toda a questão sentimental, tem o lado técnico. Sobis sabe o perigo que Fernandão representa. Fernandão conhece as qualidades de Sobis. O são-paulino pede atenção com o atacante vermelho.
- Na hora do jogo, cada um defende o seu lado. Existe um respeito, nunca chegaria para quebrá-lo e nem ele faria isso comigo. Mas a dividida será forte, a marcação em cima dele precisa ser forte. Não podemos brincar com ele – comentou Fernandão.
Rafael Sobis, sem o ritmo de jogo ideal, não começa o jogo de quarta-feira. Será opção no banco de reservas, mas certamente irá a campo no decorrer da partida. Fernandão será titular do São Paulo.
27/07/2010 11h16 - Atualizado em 27/07/2010 12h34

Adilson é apresentado e fala em dar sequência ao trabalho de Mano

Calmo, treinador elogia trabalho do antigo comandante e promete não fazer grandes transformações para tentar manter o Timão no caminho do título

Por Carlos Augusto Ferrari São Paulo
Adilson Batista apresentação Corinthians Adilson em sua entrevista coletiva nesta terça
(Foto: Carlos Augusto Ferrari / globoesporte.com)
O Corinthians está agora sob o comando de Adilson Batista. Zagueiro campeão do mundo pelo clube em 2000, o técnico chega ao Parque São Jorge com a missão de substituir à altura o idolatrado Mano Menezes, manter o Timão na briga pelo quinto título brasileiro e tentar realizar o sonho de conquistar a Taça Libertadores.
Nesta manhã de terça-feira, no Parque São Jorge, o treinador teve o primeiro contato com elenco e imprensa. Bastante calmo, diferente do que normalmente aparenta durante os jogos, o treinador falou do planejamento e da intenção de não fazer grandes mudanças no Timão. A estreia dele será domingo, no clássico contra o arqurrival Palmeiras, às 16h, no Pacaembu.
O retorno
"É uma satisfação voltar ao Corinthians, clube pelo qual tenho respeito. Sei da grandeza, dos objetivos e tenho consciência. Espero ter discernimento e tranquilidade para desenvolver o trabaho. Estou bem consciente e tranquilo para dar sequência ao grande trabalho do Mano. Eu voltei e vi um clube melhor. Fico contente com isso. É bom para a instituição e para os profissionais terem essa tranquilidade, esse espaço ali dentro (de campo) é o reflexo".
Mano Menezes
"Fiquei contente no domingo com a manifestação da torcida. Sei do carinho dela e dos atletas pelo Mano. Sei também o bom ambiente que eles tinham aqui dentro. Espero conservar isso. Nós respeitamos e entendemos a maneira dele de trabalhar".
O acordo
"Eu conversei com o Mário (Gobbi Filho, diretor de futebol) desde sábado. Por volta das 14h, recebi uma ligação. Precisava conversar com a comissão e alguns profissionais. Às 22h30m, voltei a ligar para o Mário e concordei. Cheguei na segunda-feira, conversamos, visitamos o CT. Ainda preciso conversar com outros profissionais".
Ação trabalhista contra o Corinthians
"Não foi possível fazer um acerto porque o Andrés foi para a Seleção. Mas isso (ação) não impediu nada. Vamos conversar, isso vai ser resolvido. Fui contratado em função daquilo que venho fazendo como treinador. Está tranquilo".
Adilson Batista técnico CorinthiansAdilson Batista: de campeão do mundo em 2000 a treinador do Corinthians em 2010 (Foto: AE)
Esquema tático
"O Mano trabalhou uma linha de quatro, com três (no meio) e três (no ataque), ou linha de quatro com dois, um e três. Mas existe suspensão, lesão e o adversário. Eu tenho em mente uma formação. Dentro de um jogo acontecem "N" situações, e você tem que se adaptar. Mas não vai fugir muito do que vocês vinham acompanhando. Eu tenho conhecimento, consciência e observei o time. Enfrentamos várias vezes o Corinthians".
 Cruzeiro
"Eu só tenho a agradecer ao Cruzeiro e à retaguarda que tive. Quero agradecer publicamente a todos os jogadores. Dava gosto de ver jogar futebol. Se estou aqui, é em função do trabalho que fiz lá. Quero agradecer também à torcida pelo carinho. Achei que era o momento de deixar o clube. Cada um tem sua maneira de pensar e trabalhar. Espero dar sequência".

Trabalho com a base
"Foi o que falei para o Mário e para o Andrés. Dei o exemplo do Cruzeiro. Quando venderam o Fábio Júnior, estava o Muller ao lado. Quando venderam o Evanílson, estava o Valdo ao lado. Essas coisas são importantes. Não dá para lançar cinco ou seis de uma vez. Vi aqui Ewerthon, Gil, Edu, Fernando Baiano e Kleber, mas tinha uma turma mais velha dando esse suporte. É assim que funciona e é assim que pretendo fazer".
27/07/2010 12h30 - Atualizado em 27/07/2010 12h59

Graças ao marketing e grupo de sócios, Valdivia é 100% do Palmeiras

Presidente do Verdão, Luiz Gonzaga Belluzzo, confirmou o vínculo de cinco anos com jogador que estava no futebol árabe

Por Fernando Prandi São Paulo
Valdivia ChileÍdolo da torcida do Verdão ainda não tem data
para ser apresentado (Foto: AP)
O presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, confirmou nesta terça-feira a contratação do meia chileno Valdivia, que estava no Al-Ain (EAU). Sem revelar quanto foi investido, o mandatário afirmou que o Verdão adquiriu 100% dos direitos federativos do atleta, que está com 26 anos e assinou um contrato de cinco anos com o clube.

- Anteriormente, nós iríamos comprar 50% dos direitos, mas eles desejaram vender os 100% e acabaram oferecendo um desconto para isso. Todos saíram ganhando. Vamos utilizar recursos próprios, principalmente do departamento de marketing, que está fazendo um trabalho excepcional – declarou o dirigente.

Especula-se que o clube tenha desembolsado cerca de 6 milhões de euros (aproximadamente R$ 13,7 milhões). Essa verba virá dos patrocínios exibidos na camisa do clube e do grupo de sócios investidores chamado Eternos Palestrinos, que ajudarão na contratação e teoricamente irão reaver o dinheiro com certa margem de lucro no futuro.

- Todo dinheiro conseguido para o marketing vai servir para ajudar a pagar o Valdivia. Os Eternos Palestrinos também ajudarão. O investidor Osório Furlan foi um dos que nos ajudaram bastante nessa contratação – contou o presidente.

O Al Ain pagou oito milhões de euros (cerca de R$ 20 milhões) ao próprio Verdão, em 2008, para contratar o Mago. Agora, para aceitar liberar Valdivia, que era ídolo no futebol árabe, o clube ouviu um pedido do próprio atleta, que gostaria de retornar para mais perto da família.

- Na verdade, não queriam que o Valdívia saísse. Ele é ídolo lá, mas manifestou desejo de voltar para poder ficar mais perto da família. É um atleta que também tem relação afetiva muito grande com o Palmeiras e tudo isso que ele explicou aos árabes – ressaltou Belluzzo.

A apresentação do meia ainda não tem data definida. Faltam a chegada de alguns documentos e a própria mudança de Valdivia para o Brasil. Se isso ocorrer até domingo, o jogador poderá entrar no gramado do Pacaembu no próximo domingo, antes do clássico com o Corinthians, para saudar a torcida palmeirense.

- Esperamos que ele chegue o mais rápido possível, mas não tem como prometer que será apresentado no clássico – concluiu.

domingo, 25 de julho de 2010


25/07/2010 20h25 - Atualizado em 25/07/2010 21h35

Mano dá adeus com vitória sobre o 


Guarani e Corinthians na liderança

Aplaudido pela Fiel, técnico vai para a Seleção deixando o Timão em ótima situação na briga pelo título. No fim do jogo, volta olímpica e muita emoção

Por Carlos Augusto FerrariSão Paulo
Rumo à Seleção Brasileira, Mano Menezes se despediu do Corinthians com o sentimento de dever cumprido. Em quase três anos no Parque São Jorge, o treinador gaúcho conquistou três títulos, ganhou a admiração de jogadores e dirigentes e caiu nas graças da Fiel. Na noite deste domingo, sob aplausos e ovacionado por quase 25 mil torcedores, o técnico obteve sua 103ª vitória no comando alvinegro com os 3 a 1 sobre o Guarani, no Pacaembu, recolocando o Timão na liderança do Campeonato Brasileiro. Jorge Henrique e Bruno César (dois) marcaram. Mazola descontou. Fim de um ciclo vitorioso com direito a volta olímpica no gramado para se despedir da Fiel e o início de uma grande responsabilidade para o substituto Adilson Batista manter o clube no caminho do quinto título nacional.
A partir desta segunda-feira, Mano Menezes tem a missão de transformar a Seleção Brasileira. A mesma mudança que realizou ao pegar o Corinthians na Série B. Os números, porém, são favoráveis a ele. Em 185 partidas, foram somente 49 empates e 33 derrotas. No último resultado positivo com o técnico, o Timão volta ao primeiro lugar, agora com 24 pontos, um acima do Fluminense, que só empatou com o Botafogo.
Mano Menezes jogo Corinthians despedidaMano Menezes recebe o carinhos dos colegas e da torcida no Pacaembu (Foto: Agência Estado)
Adilson Batista assume o Corinthians na terça-feira em uma condição favorável, mas com a pressão de não perder rendimento e à sombra de um treinador que virou quase unanimidade. Logo de cara, terá uma prova de fogo. No próximo domingo, o Alvinegro enfrenta nada menos que o arquirrival Palmeiras, às 16h (de Brasília), no Pacaembu.
Do outro lado, Vagner Mancini começa a se complicar no Guarani. O Bugre ainda não sabe o que é vencer depois da Copa do Mundo (dois empates e duas derrotas), despencando na tabela. O clube aparece agora na 12ª colocação, com 14 pontos, apenas dois acima do grupo dos quatro que descerão à Segundona em 2011. No sábado, às 18h30min, encara o lanterna Atlético-GO, no Serra Dourada.

Gol-relâmpago de Jorge Henrique
O Corinthians começou a partida com a intenção de presentear Mano Menezes e a torcida com uma grande exibição. Com muita vontade e jogando em velocidade, o Timão encurralou o Guarani no campo de defesa e não demorou a marcar. Logo no primeiro minuto, Bruno César cobrou escanteio pela direita, William desviou para trás e o baixinho Jorge Henrique apareceu na pequena área entre os zagueiros para colocar o Alvinegro em vantagem.
O gol deu mais tranquilidade para o Corinthians tocar a bola e continuar jogando no campo do adversário. Apesar do domínio, Bruno César, único armador de ofício, ficou preso na marcação e não conseguiu criar grandes oportunidades. Jorge Henrique era o melhor alvinegro, principalmente quando caía pelo lado esquerdo para tabelar nas descidas de Roberto Carlos.
Com Paulinho, Jucilei e Elias no meio, o Timão ganhou mais mobilidade, mas perdeu poder de marcação. E foi justamente por este setor que o Guarani passou a assustar. Em contra-ataque, aos 23, o ex-são-paulino Mazola disparou pela intermediária, enganou William e serviu Ricardo Xavier na esquerda. O centroavante dominou livre, mas chutou errado na saída de Julio Cesar e perdeu ótima chance de igualar.
Mano Menezes corrigiu o problema ao fixar Jucilei mais atrás, próximo aos zagueiros. Sem sustos, o Corinthians voltou a dominar, porém, sem responder no campo ofensivo. Alessandro pouco apareceu na frente, enquanto Roberto Carlos quase não desceu devido à presença de Mazola em suas costas. Jorge Henrique caiu de rendimento e Dentinho e Bruno César quase nada fizeram para incomodar.
Bugre reage, mas Bruno César resolve
 Na etapa complementar, o Corinthians reapareceu em ritmo cadenciado, esperando o Guarani procurar o campo ofensivo. A primeira chance de perigo veio aos nove minutos, em chute forte de Roberto Carlos que Paulinho não alcançou. O Bugre respondeu, aos 11. Após cobrança de falta, Ricardo Xavier dividiu com o goleiro Julio Cesar na área e Alessandro tirou de cabeça.
Se caminhar para frente for voltar para o Corinthians, eu voltarei"
Mano Menezes
O Alviverde ganhou moral e foi para cima. Aos 18 minutos, chegou ao empate. Em lançamento nas costas de Roberto Carlos, Mazola recebeu na área e teve tranquilidade para tocar na saída de Julio Cesar. No reinício, a situação do Corinthians se complicou. Dentinho deu uma cotovelada em Mário Lúcio na linha lateral e foi expulso pela arbitragem. Pouco tempo depois, foi a vez dos campineiros ficarem com um a menos. Aílson dividiu com Jorge Henrique em um jogada no meio de campo e também recebeu o cartão vermelho.
Sem jogar bem, o Corinthians chegou ao gol graças ao talento de Bruno César. Aos 33 minutos, o meio-campista cobrou falta com precisão no canto esquerdo de Douglas e levou a Fiel ao delírio. Praticamente ao mesmo tempo, no Rio de Janeiro, o Botafogo igualou o clássico contra o Fluminense, resultado que recolocava o Timão na ponta da tabela. Festa maior ainda no Pacaembu quando o sistema de som do estádio anunciou o gol na Cidade Maravilhosa.
O Guarani tentou voltar a sufocar, mas não conseguiu. Empurrado pela torcida, o Corinthians administrou o jogo e chegou ao terceiro gol, aos 39. Roberto Carlos fez boa jogada pela esquerda e cruzou. A bola passou por toda a área e sobrou na segunda trave para Bruno César empurrar. Na comemoração, muitos abraços em Mano Menezes, que deu uma volta olímpica no gramado recebendo aplausos da torcida corintiana.
- Comemoramos muita coisa juntos, e agora é hora de dar tchau e até breve. No futebol, é sempre bom deixar as portas abertas e caminhar para a frente. Se caminhar para frente for voltar para o Corinthians, eu voltarei - prometeu o treinador, que nesta segunda começa nova caminhada.
 
CORINTHIANS 3 X 1 GUARANI
Julio Cesar, Alessandro, Paulo André, William e Roberto Carlos; Jucilei, Elias (Boquita), Paulinho (Ralf) e Bruno César (Danilo); Jorge Henrique e Dentinho.Douglas, Rodrigo Heffner, Rodrigão, Aílson e Márcio Careca; Renan, Paulo Roberto, Baiano (Geovane) e Mário Lúcio (Heverton); Mazola e Ricardo Xavier (Diogo).
Técnico: Mano Menezes.Técnico: Vagner Mancini.
Cartões amarelos: Bruno César, Roberto Carlos (Corinthians); Rodrigão, Mário Lúcio, Rodrigo Heffner (Guarani). Cartões vermelhos: Dentinho (Corinthians) e Aílson(Guarani).
Gols: Jorge Henrique, a um minuto do primeiro tempo; Mazola, aos 18 minutos, e Bruno César, aos 33 e aos 40 minutos do segundo tempo.
Estádio: Pacaembu, em São Paulo. Data: 25/07/2010. Árbitro: Rodrigo Ferreira do Amaral (SP). Auxiliares: João Bourgalber Nobre Chaves (SP) e Anderson José de Moraes Coelho (SP). Renda: R$ 784.451,00
Público: 24.501 pagantes.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

23/07/2010 16h12 - Atualizado em 23/07/2010 18h11

Fluminense faz jogo duro, e Muricy Ramalho não assume a Seleção

Presidente do Tricolor, Roberto Horcades confirma permanência. CBF não irá se pronunciar até o treinador falar oficialmente sobre a situação

Por Cahê Mota e Thiago Lavinas Rio de Janeiro
O Fluminense não vai liberar Muricy Ramalho para ser técnico da Seleção Brasileira. A informação foi confirmada por dirigentes tricolores na tarde desta sexta-feira, após uma conversa com o representante do treinador, Márcio Rivelino. A CBF, por sua vez, informou que não se posicionará oficialmente enquanto não receber uma resposta oficial do treinador.
Após ser convidado para ser o novo técnico da Seleção, Muricy foi para as Laranjeiras, onde colocou a roupa de treino e começou a realizar um trabalho com os jogadores, mas sem fazer qualquer pronunciamento. O treinador só falará após o clássico contra o Botafogo, domingo, às 18h30m, no Engenhão, mas o presidente tricolor Roberto Horcades garante: ele não deixará o clube e terá seu contrato renovado até dezembro de 2012.
- A posição oficial do Fluminense tem que ser dada. O Muricy vai continuar no clube cumprindo o contrato como deve ser. Pessoas do nível dele são necessárias no futebol - disse o dirigente, que logo depois se retirou da coletiva com um enorme sorriso no rosto.
O presidente do patrocinador do clube, Celso Barros, tomou a palavra em seguida e garantiu que o treinador já havia acertado a renovado de contrato com o clube até dezembro de 2012 antes de receber o convite da CBF.
- Deixamos apalavrada a renovação até dezembro de 2012. O Muricy, uma pessoa que cumpre seus contratos, já estava combinado com o Fluminense. Estamos no início de um trabalho com ele, que esperamos que seja longo e vitorioso - disse Barros.
A CBF tem pressa para fechar com o treinador porque já na próxima segunda-feira está prevista a convocação da seleção brasileira para o amistoso contra os Estados Unidos, no dia 10 de agosto, em Nova Jersei. O salário oferecido a Muricy Ramalho é menor do que ele, atualmente, recebe no Fluminense.
Celso Barros garante que no contrato de Muricy Ramalho com o Fluminense não existe nenhuma cláusula que o clube seria obrigado a liberá-lo caso surgesse um convite para comandar a seleção brasileira. O treinador teria que pagar uma multa rescisória pelos cinco meses restantes de contrato.
- Ninguém pediu (para romper o contrato). O presidente da CBF não pediu para liberá-lo, e nós procuramos respeitar o acordo que o Muricy tem até o fim do ano. Existe uma palavra - afirmou Barros.
Durante a entrevista coletiva, o vice de futebol, Alcides Antunes, garantiu que o Fluminense não tinha obrigação de entrar em contato com a CBF para anunciar a posição de não liberar o treinador. O Fluminense e a CBF não tem um bom relacionamento por causa da última eleição do Clube dos 13, vencida por Fábio Koff, candidato apoiado por Roberto Horcades. Já Ricardo Teixeira buscava votos para Kléber Leite.
- Assim como eles não nos ligaram para perguntar se poderiam fazer o convite ao nosso treinador, nós também não ligamos para a CBF para comunicar a decisão do Muricy de permanecer. Eles não agiram errados, não, estão no direito deles de chegar e conversar com qualquer treinador para fazer a oferta. Mas também não temos esta obrigação - disse.
Alcides Antunes revelou também que o Fluminense não aceitaria dividir o treinador até o fim do ano com a Seleção Brasileira. Assim, Muricy Ramalho acumularia os cargos até o termino do contrato atual com o clube carioca.
- O (presidente da CBF) Ricardo Teixeira já deu a posição dele, e a nossa é a de que o Muricy fica só no Fluminense. Se o clube pudesse liberá-lo, faríamos isso. Mas não temos interesse nenhum. É um projeto, não só para agora, e ele está muito feliz aqui - garantiu Antunes.
O dirigente tricolor faz questão de elogiar, em vários momentos, o caráter do treinador.
- O Muricy é um treinador que cumpre os seus contratos. O caráter do homem Muricy não é surpresa nenhuma para a gente. Para muita gente a palavra não vale. Mas o Muricy mostrou que é uma pessoa que o documento é o que menos importa porque se ele deu a palavra, ele cumpre - disse Alcides Antunes.
Muricy Ramalho treino Fluminense reunião Muricy em campo para comandar treino nas Laranjeiras (Foto: Cahê Mota / GLOBOESPORTE.COM)
Muricy Ramalho se reuniu pela manhã, por cerca de uma hora e meia, com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, em um clube de golfe da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O treinador aceitou o convite, mas disse que precisava falar com os dirigentes cariocas sobre a decisão. Ao chegar às Laranjeiras, o treinador escutou da diretoria que não aconteceria um divórcio amigável e que o clube não o liberaria.
23/07/2010 12h00 - Atualizado em 23/07/2010 14h27

Muricy é o novo técnico da Seleção

Acordo é firmado em encontro com Ricardo Teixeira, que diz que ele terá de ser exclusivo da CBF. Contrato com o Fluminense tem cláusula de liberação

Por Thiago Lavinas Rio de Janeiro
Muricy Ramalho reunião Rodrigo Paiva Ricardo Teixeira CBFMuricy com Rodrigo Paiva e Ricardo Teixeira
(Foto: Thiago Lavinas / GLOBOESPORTE.COM)
O novo técnico da Seleção Brasileira é Muricy Ramalho. O treinador, de 54 anos,  terá a responsabilidade de comandar a renovação da Seleção  para a disputa da Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil.
Em um encontro na manhã desta sexta-feira, em um clube de golfe na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, o treinador se reuniu com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e com o diretor de comunicação, Rodrigo Paiva, e aceitou o convite, mas ainda irá se reunir com a diretoria tricolor. Em seu contrato com o clube, há uma cláusula que permite rompimento para assumir a Seleção. Ricardo Teixeira deixou claro que o treinador terá de ser exclusivo da CBF.
Muricy tem contrato até o fim do ano com o Fluminense, clube que levou à liderança do Campeonato Brasileiro após a vitória desta quinta-feira, sobre o Cruzeiro. Ele negociava com o Tricolor um aumento de salário e uma renovação de contrato por mais dois anos. No comando do clube carioca, o treinador fez 12 jogos, sete vitórias, um empate e quatro derrotas.
A apresentação de Muricy Ramalho está prevista para segunda-feira à tarde, quando o treinador vai também fazer a primeira convocação. A comissão técnica ainda não foi anunciada. No dia 10 de agosto, a seleção brasileira tem um amistoso marcado contra os Estados Unidos, em Nova Jersei. A expectativa é que o grupo seja formado, basicamente, por jogadores que atuam no futebol brasileiro.
Convite relâmpago na garagem do Maracanã
Muricy recebeu o convite para se reunir com Ricardo Teixeira através de um intermediário da CBF, na garagem do Maracanã, pouco depois de meia-noite, quando o treinador deixava o estádio após a vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro, pelo Campeonato Brasileiro. Na entrevista coletiva após o jogo, Muricy garantiu que nem sequer havia sido sondado por qualquer pessoa ligada à CBF. Mas brincou sobre a concorrência com Mano Menezes e Luiz Felipe Scolari.
- Não dá para contratar os três? Seria ruim para os adversários, hein? Há muitos caras bons, a Seleção Brasileira está bem servida, independentemente de quem assumir. Todos os treinadores estão em um momento bom na carreira, estão maduros. Isso faz a diferença. Todos têm o gosto pela vitória -  comentou, pouco antes de dizer  que não pensava em outra coisa que não fosse o Fluminense.
Clique e veja a análise de Marcelo Barreto no blog 'É muito pênalti'
Eleito o melhor técnico do Brasileirão entre 2005 e 2008, Muricy tem como ponto alto da carreira o tricampeonato nacional com o São Paulo (2006, 2007 e 2008), depois de ter sido vice com o Inter em 2005. Como jogador, nos tempos em que ainda era cabeludo, foi um talentoso meia do tricolor paulista entre 1973 e 1979, com 26 gols em 177 jogos.
Em recente entrevista ao jornal "O Globo", o treinador disse que sua maior frustração foi não ter participado da Copa do Mundo de 1978. Segundo ele, o sonho só não foi realizado por causa de uma lesão que sofreu nos tempos em que o técnico Coutinho definia o grupo que jogaria na Argentina.
 - É uma coisa que me marcou e que eu não esqueço. Era a minha oportunidade, faltava um ano, e com certeza eu iria. Não ia ser titular, porque o titular era o meu ídolo Zico, eu ia ser reserva dele. Já estava bom  - comentou o ex-jogador, que também defendeu o Puebla, do México, entre 1979 e 1985.
Muitas vezes rabugento em entrevistas coletivas, Muricy também se tornou famoso por suas frases. Com o lema "isso aqui é trabalho", não foram poucas as pérolas até mesmo em momentos de  alegria, como na comemoração do tricampeonato com o São Paulo em 2008 (veja o vídeo com algumas tiradas).
- Faz uns 20 anos que estou com sorte, é muita para um cara só. Fica em casa para ver se a sorte vai te ajudar. Tem que trabalhar - disse na ocasião.
 A carreira de Muricy como treinador começou como auxiliar de Telê Santana no São Paulo (veja o vídeo ao lado). Além das passagens pelo Tricolor Paulista, pelo Fluminense e pelo Internacional, Muricy também treinou Guarani (1997),  Ituano (1999), Botafogo-SP (1999), Santa Cruz (2000), Náutico (2001/2002), Figueirense (2002), Internacional (2003), São Caetano (2004) e Palmeiras (2009/2010). No exterior, trabalhou no  Shangai Shenhua, da China, em 1993.
Seu primeiro título foi o bicampeonato pernambucano pelo Náutico em 2001/2002. Em 2003, foi campeão gaúcho pelo Inter. No ano seguinte, levou o São Caetano à conquista do Paulistão. Em 2005, foi mais uma vez campeão estadual pelo Inter. Em 2006 deu início à campanha do tri nacional pelo São Paulo, sequência que só foi interrompida com o quinto lugar pelo Palmeiras no ano passado.
23/07/2010 19h32 - Atualizado em 23/07/2010 19h39

Ricardo Oliveira acerta por um ano

Diretoria do Tricolor Paulista confirma contrato por empréstimo

Por Diego Ribeiro e Marcelo Prado São Paulo
Ricardo Oliveira treino São Paulo Ricardo Oliveira treinou com bola na manhã desta
sexta (Foto: Marcelo Prado / GLOBOESPORTE.COM)
O São Paulo acertou a contratação por empréstimo de Ricardo Oliveira, que pertence o Al-Jazira, dos Emirados Árabes. O jogador fez trabalho de recuperação de uma cirurgia no joelho esquerdo no Reffis do CT da Barra Funda e segue no clube por mais um ano.  A diretoria tenta ainda inscrevê-lo na Conmebol na próxima segunda-feira, mas ele ainda não tem condições físicas para jogar. Com isso, o técnico Ricardo Gomes não conta com o atacante para a primeira partida das semifinais da Libertadores, quarta, contra o Internacional, em Porto Alegre.
Na manhã desta sexta-feira, Ricardo Oliveira trabalhou no gramado sob supervisão do preparador físico Sérgio Rocha. E conversou rapidamente com a reportagem do GLOBOESPORTE.COM.
- Clinicamente, já estou liberado. Agora é recuperar o ritmo de jogo.
O técnico Ricardo Gomes disse que a recuperação do jogador surpreendeu a todos os integrantes da comissão técnica e possibilitou a chance do acerto.
- Nós esperávamos uma recuperação mais lenta dele. Mas é impressionante. Observando os treinamentos, já é possível perceber que ele está com uma força considerável. Aparentemente, sua recuperação é excelente. Agora, tenho de esperar pelo fim das negociações para conversar com os médicos e definir uma data de estreia – ressaltou o comandante tricolor.
Ricardo Oliveira volta a defender o clube do Morumbi em uma Libertadores. Ele disputou a competição pela equipe em 2006, mas não disputou a decisão contra o Internacional porque o seu contrato de empréstimo com o Betis (ESP) havia acabado, e o clube espanhol, que já tinha acertado com Jorge Wagner e Rafael Sobis, do Colorado, não aceitou fazer uma extensão contratual.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

22/07/2010 15h25 - Atualizado em 22/07/2010 15h25

Regularizados na CBF, Emerson e Belletti poderão enfrentar o Botafogo

Nomes do atacante e do volante aparecem no Boletim Informativo Diário nesta quinta-feira

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
 
Contratados durante a paralisação do Campeonato Brasileiro para a Copa do Mundo da África do Sul, Emerson e Belletti estão liberados para jogar pelo Fluminense. Nesta quinta-feira, os nomes do atacante e do volante foram publicados no Boletim Informativo Diário da CBF. Sendo assim, o técnico Muricy Ramalho poderá contar com os dois reforços para o clássico deste domingo, contra o Botafogo, no Engenhão, pela 11ª rodada.
Nesta quinta-feira, às 21h (de Brasília), o Tricolor das Laranjeiras recebe o Cruzeiro, no Maracanã e, se vencer, assume a liderança do Brasileirão.

Botafogo anuncia volta de Maicosuel

Depois de boa passagem no Carioca de 2009, Mago é novamente alvinegro

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Maicosuel, BotafogoMaicosuel, com a camisa em sua homenagem
(Foto: Divulgação /site oficial do botafogo)
Finalmente a espera acabou e a diretoria do Botafogo anunciou oficialmente o retorno do meia Maicosuel. O pagamento ao Hoffenheim foi feito na manhã desta quinta-feira e o Mago será apresentado oficialmente neste domingo, no clássico contra o Fluminense, no Engenhão.
Maicosuel já vinha treinando há quase um mês no clube e chegou a participar de um jogo-treino, mas não podia ser apresentado oficialmente por pendências financeiras. O jogador agora aguarda apenas a tramitação de todos documentos para sua regularização na CBF.
O Alvinegro divulgou também a imagem da camisa comemorativa em homenagem ao jogador. Na frente, o uniforme tem uma foto do meia e, atrás, o número 7 com o apelido Mago. Curiosamente, em sua primeira passagem por General Severiano, Maicosuel atuava com a camisa 10, que hoje está com Lucio Flavio. Em 2009, o dono da 7, que já pertenceu a Garrincha, era o atacante Reinaldo.
Maicon Suel Botafogo 
Site oficial do Botafogo se 'veste' de Maicosuel e anuncia: Ele está de volta! (Foto: Site Oficial)
O meia volta ao Botafogo um ano após deixar o clube. Em 2009, o Mago foi campeão da Taça Guanabara e vice da Taça Rio, sendo o artilheiro, o melhor meia-esquerda e craque do Campeonato Carioca. Antes de ter seu retorno definido, Maicosuel disse ter uma dívida com o Alvinegro.
22/07/2010 15h07 - Atualizado em 22/07/2010 16h59

Diretor banca Ricardo Gomes, mas vice não garante permanência

Jesus Lopez diz que São Paulo dá total respaldo ao treinador. Leco, porém, diz que Gomes é o técnico tricolor, mas não sabe dizer até quando

Por Carolina Elustondo e Marcelo Prado São Paulo
Ricardo Gomes, técnico do São Paulo treinoTreinador segue pressionado no comando do
São Paulo (Foto: AE)
Mal dentro de campo, o São Paulo também não se encontra fora dele. Depois do empate com o Grêmio Prudente por 1 a 1, quarta-feira à noite no Morumbi, a quinta-feira foi de muita especulação no clube. Dentro do clube, nos bastidores, a queda de Ricardo Gomes era tida como certa. As duas derrotas e um empate  desde que o Brasileirão recomeçou após o fim da Copa deixaram o técnico em situação complicada.
Mas se Gomes não consegue acertar o time, a diretoria também não mostra sintonia. Enquanto João Paulo de Jesus Lopes, diretor de futebol, foi categórico ao afirmar que o treinador seria mantido, Carlos Augusto de Barros Silva, vice de futebol e mais conhecido como Leco, não tinha tanta certeza.
- Eu posso lhe garantir que nada mudará. Conversei pela manhã com o presidente Juvenal Juvêncio, que não está em São Paulo (está em Brasília) e o seguimos dando total respaldo ao trabalho do Ricardo. Estou lhe garantindo que ele comanda o time no próximo domingo, contra o Santos – disse Jesus Lopes..
Leco mostrou opinião um pouco diferente. Em entrevista ao programa Arena Sportv, ele não garantiu a presença do treinador no clássico do final de semana.
- Eu não tenho nenhuma definição. Pode acontecer uma mudança, uma transformação, mas longe do que estão dizendo. Escutei alguns delírios e posso assegurar que, até agora, o Ricardo é o nosso treinador  – ressaltou o dirigente.
Pela manhã,  o treinador negou os boatos de que seria dispensado. Mais tarde, ele comandou normalmente o treino.

quarta-feira, 21 de julho de 2010


21/07/2010 18h18 - Atualizado em 21/07/2010 18h33

Tinga não vai poder enfrentar o São 


Paulo no primeiro jogo da semifinal

Volante do Inter terá de cumprir suspensão pela expulsão na final da Libertadores de 2006, quando o Colorado foi campeão sobre o Tricolor

Por Richard SouzaRio de Janeiro
tinga internacionalTinga na chegada a Belo Horizonte, para o jogo
contra o Atlético-MG (Foto: Site do Internacional)
A diretoria do Inter vai receber por escrito nos próximos dias a confirmação oficial de que o clube não poderá escalar o volante Tinga na primeira partida da semifinal da Taça Libertadores. O Colorado enfrenta o São Paulo na próxima quarta-feira, no estádio Beira-Rio. A Conmebol não aceitou converter a pena do jogador, expulso na final da Libertadores de 2006, em multa. Na época, o Inter foi campeão justamente contra o Tricolor Paulista. 
Nesta terça-feira, representantes do clube gaúcho foram à sede da entidade, em Assunção, no Paraguai, para tentar conseguir a liberação do atleta. Havia ainda a expectativa de que a pena de um jogo pelo cartão vermelho pudesse ter prescrito. O prazo para a prescrição seria de três anos. A informação, no entanto, não foi confirmada. Não há como o Inter recorrer da decisão. Tinga poderá disputar a partida de volta, no dia 5 de agosto, no Morumbi.
Além do meio-campista, o Inter vai inscrever outros dois reforços na Libertadores. O goleiro Renan e o atacante Rafael Sobis. A diretoria aguarda apenas que todos sejam registrados no Boletim Informativo Diário da CBF (BID), o que já ocorreu com Tinga e Sobis. O volante, aliás, volta a vestir a camisa vermelha nesta quarta-feira, contra o Atlético-MG, pelo Brasileirão.